11 de maio de 2016

No mês de Maria, um testemunho por dia: nº 11


Desde antes de ficarmos "grávidos" pela 1ª vez já sabíamos o nome do bebê se fosse menina: Clara. Sempre fomos devotos de Santa Clara, admiramos sua história e sempre clamamos por sua intercessão. Existia até uma "profecia" de um frei baiano, Frei Hilton, numa visita que fizemos ao Convento de São Francisco de Caiuru, sul da Bahia, que me adiantou que em um ano daquela data eu estaria com uma “linda bebê gorda, loira e de olhos verdes nos braços” e que seu nome seria Clara. Essas foram precisamente suas palavras. Bingo! Certíssimo o Frei, foi exatamente assim!
Fiquei grávida, a gestação corria super bem, estávamos muitíssimos felizes arrumando o quartinho, o enxoval, em oração e louvor por essa bênção em nossas vidas. Todas as noites colocávamos um Cd de músicas instrumentais com várias versões da famosa "Ave Maria" para que nossa menininha fosse abençoada com a presença de Maria por aquelas belíssimas melodias.
Muitos nos questionavam sobre a possibilidade de colocarmos o nome dela de "Maria Clara", mas meu esposo achava muito comum. Além disso, queria ser fiel à moção do nome Clara das nossas orações pessoais e da profecia de Frei Hilton. Mas tinha também outro detalhezinho. Assim como eu fui, Juliano era um pouco “cético” com relação a Nossa Senhora. Respeitava mas definitivamente não era um devoto, então colocar o nome “Maria” em nossa filha tinha pouco significado para ele. Ele se sentia meio constrangido sobre esses sentimentos de indiferença e rejeição a Maria (que tinham sido plantados nele por influência protestante de alguns familiares), pois já tinha conhecimento sobre Mariologia. A razão ele já tinha, a fé no que ensina a Igreja ele já tinha... faltava aquele afeto por Maria Santíssima.
Mas uma bela manhã, estávamos participando do que hoje a RCC chama de "Cenáculo de Oração", que é uma reunião de toda a RCC local. Naquela época se chamava "Reunião do 1º Domingo" aqui na Arquidiocese de Brasília. Eu estava mais ou menos no 6º mês de gestação da Clarinha. Chegamos no momento final da Oração do Terço e nos colocamos de pé com os outros irmãos, voltados para a imagem de Nossa Senhora das Graças conforme condução da serva responsável. Antes de finalizar, a moça fez uma pequena partilha sobre uma inspiração que ela tinha tido quando estava se preparando para conduzir aquele momento. Ela disse que o Espírito revelou a ela que algumas pessoas precisavam ainda quebrar algumas barreiras com relação a Maria e para tal, que ela deveria comprar algumas rosas e entregar às pessoas que Ele indicasse no momento final do Terço. As rosas não eram para todos, mas só para essas pessoas que o Espírito Santo mostrasse, as quais deveriam abrir seus corações para a Mãe e aceitar seu amor, sua proteção, seus cuidados. A serva afirmava que o recebimento daquela rosa era a oficialização da quebra das barreiras com Maria e, a partir daquele momento, novos devotos surgiriam para Maria, mais do que isso: novos filhos!
Estávamos atrás de todos, por último, pois tínhamos chegado um pouco tarde. Enquanto o ministério de música tocava uma canção mariana, aquela moça saiu de lá de frente e foi passando entre os servos, como que procurando a quem dar aquela primeira rosa. Nós não a conhecíamos, mas ela se deteve diante do Juliano e lhe ofereceu a 1ª rosa. Deu um grande abraço nele e prosseguiu entregando outras rosas para as pessoas que o Espírito Santo estava indicando a ela. Foi muito emocionante! Ele chorou, eu chorei, nós nos abraçamos e, por fim, ele me disse: “O nome de nossa menininha será Clara Maria”!
Nossa filha hoje tem 12 anos, é uma mocinha linda, generosa, solícita, estudiosa e muito piedosa. Ama Nossa Senhora, é fiel na Oração do Terço, na catequese, ama o Grupo de Oração e Vigília então... é com ela mesmo! Maria é muito presente em sua vida em tantos momentos!... E meu esposo? A partir dessa experiência posso testemunhar que se tornou devoto e filho de Maria, homem de oração frequente do Terço, sempre recordando de Nossa Senhora em todos os momentos (os difíceis e os alegres), sempre contando com sua intercessão, sempre colocando suas necessidades nas mãos dela. Obrigada, Mãe, por estar sempre em nossas vidas! 

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