29 de julho de 2011

Oi, Senhor!...

 Minha vida é uma correria. São inúmeras tarefas a cumprir, muitas vezes simultaneamente! Meu grande desafio atual é encontrar "um tempo": um tempo pra mim, um tempo para o esposo, para cada filho, para meus pais, os amigos... e a lista continua indefinidamente...  Destes "tempos", o mais precioso e também um dos mais difíceis de priorizar no corre-corre cotidiano é o tempo sagrado da oração
Separar um tempo especial para Nosso Senhor me parece, de fato, o cumprimento mais simples do 1º mandamento: "Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito. Este é o maior e o primeiro mandamento." (Mt 22, 37s)  O amor se concretiza na relação, e orar é essencialmente se relacionar com Deus. Falar com Ele, sim, claro: agradecer-Lhe, pedir-Lhe, louvá-Lo. Contudo não somente falar, mas principalmente estar com Ele, como filho, como amigo... Este tempo é um refrigério na correria dos nossos dias, é um respirar da alma muitas vezes sufocada nos afazeres diários.
Que riqueza é a reflexão sobre a oração! Quanta beleza e paradoxalmente quanta utopia! Talvez isso nos ocorra. Sim, pois, na vida real, achar esse tempo para essa vivência simplesmente não acontece na prática! Queremos orar, queremos estar com Ele, muitas vezes nos cobramos isso pelos mais variados motivos, sentimos que devemos ter uma vida de oração... mas não conseguimos. 

27 de julho de 2011

Eu sei quem pode...

Sempre chegam a mim muitas pessoas que me pedem ajuda em suas dificuldades pelos mais variados meios: no meio da rua, na Igreja, por uma ligação, por email, no meu portão... São tantos casos tão complexos, tão sofridos! 
Uns mais graves, outros nem tanto, mas todos importantíssimos para quem está passando pela situação. Alguns casos são urgentes, outros se arrastam há anos.
Procuro sempre ajudar e interceder por quem me procura (Gal 6,2), mas principalmente, incentivar a cada um a travar o combate da oração. Muitas vezes me sinto impotente, sem uma resposta, sem ter como ajudar.

11 de julho de 2011

Nada absolutamente prefiram a Cristo


Antes de tudo, quando quiseres realizar algo de bom, pede a Deus com oração muito insistente que seja plenamente realizado por ele. Pois já tendo se dignado contar-nos entre o número de seus filhos, que ele nunca venha a entristecer-se por causa de nossas más ações. Assim, devemos em todo tempo pôr a seu serviço os bens que nos concedeu, para não acontecer que, como pai irado, venha a deserdar seus filhos; ou também, qual Senhor temível, irritado com os nossos pecados nos entregue ao castigo eterno, como péssimos servos que o não quiseram seguir para a glória.

Levantemo-nos, enfim, pois a Escritura nos desperta dizendo: Já é hora de levantarmos do sono (cf. Rm 13,11). Com os olhos abertos para a luz deífica e os ouvidos atentos, ouçamos a exortação que a voz divina nos dirige todos os dias: Oxalá, ouvísseis hoje a sua voz: não fecheis os corações (Sl 94,8); e ainda: Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas (Ap 2,7).

6 de julho de 2011

Caritas in Veritate


Atualizada em: 19 de março de 2010. Disponível em http://migre.me/5bR24  Acesso em 19/mar/2010.
Na carta encíclica Caritas in Veritate o Pontífice Romano trata de maneira progressiva e articulada os diversos aspectos que constituem a problemática do desenvolvimento integral do homem e, conseqüentemente da humanidade, sempre interligado às noções inseparáveis da caridade e da verdade. Já na introdução, explana os conceitos de amor e sua interligação com a verdade, afirmando que em Cristo este binômio torna-se o seu próprio Rosto e também a vocação do homem para a fraternidade. Afirma que é neste conjunto “caridade-verdade” que se apóia a doutrina social da Igreja e, apesar de admitir que esta não pretenda dar “soluções técnicas” nem “imiscuir-se nas políticas dos Estados”, sustenta que sua missão a serviço da verdade é irrenunciável e que a caridade na verdade é de igual modo indispensável na construção de uma sociedade que centralize o homem em sua dignidade e vocação.