A conversão que vos peço é a que Jesus pediu no seu Evangelho. (...) Realizai em vós um verdadeiro empenho de conversão se vos opondes, corajosa e energicamente, ao mundo em que viveis, para percorrer o caminho do bem e da graça divina, do amor e da santidade.
É necessário que os meu filhos hoje se convertam e voltem a crer no Evangelho, a viver de acordo com o Evangelho, a deixar-se guiar somente pela sabedoria do Evangelho. Estes são os dias propícios para a vossa conversão, são dias de graça e de misericórdia, de esperança e de expectativa.
Peço-vos, então, que façais também obras cotidianas de mortificação e de penitência. Oferecei ao meu coração a penitência de 3 maneiras diferentes.
_ Em 1° lugar, dai-me a penitência interior, que deveis fazer para obter o domínio sobre vós mesmos e sobre vossas paixões, para vos tornardes verdadeiramente dóceis, humildes, pequenos e disponíveis aos meus desígnios. Às vezes meu coração sofre porque vejo que resistis aos meus convites maternos e, assim, não conseguis atingir aquele grau de docilidade, de humildade, de verdadeiro aniquilamento de vós mesmos, que Eu vos peço, e que é indispensável, para que possa servir-me de vós (...)
_ Oferecei-me depois a penitência silenciosa e cotidiana, que é fruto do cumprimento perfeito da vontade de Deus em todas as circunstâncias de vossa vida, juntamente com o humilde, fiel e perfeito cumprimento de todos os vossos deveres. Se fazeis isso, quantas ocasiões preciosas de sofrimento e de oferecimento se vos apresentam durante um dia inteiro! Vosso sorriso, serenidade, calma, paciência, aceitação e oferecimento são verdadeiras penitências silenciosas, que valorizam mais e iluminam melhor cada circunstância de vossa existência.
_ Peço-vos também a penitência exterior, que é sempre possível praticar por meio do domínio das paixões, mediante a mortificação dos vossos sentidos, especialmente dos olhos, da língua, do ouvido e da gula. (...) Renuncieis à televisão, para conservar a luz na alma e poder abrir, na vossa vida, maior espaço ao recolhimento, à meditação, à oração. Aprendei a dominar a vossa língua, a guardar o silêncio interior e exterior, para que possais falar somente para propagar o bem, em espírito de amor e de humilde serviço para com todos. Evitai as críticas e murmurações, as maledicências e as ruindades. Não cedais à fácil tentação de julgar e condenar. Tapai o ouvido e a mente ao estrondo de vozes, que hoje se torna cada vez mais ensurdecedor e vos faz viver no barulho, na confusão e na aridez. Mortificai à gula, abstendo-vos daquilo que mais provoca o vosso prazer, praticai também o jejum corporal. (...)
*Mensagem de Nossa Senhora ao Padre Stefano Gobbi no dia 4 de Março de 1987, Quarta-feira de Cinzas e começo da Quaresma (do Livro Aos sacerdotes, filhos prediletos de Nossa Senhora, 17ª ed, pgs 514-517).
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