29 de março de 2013

O "colo-sacrário" da Maria




Mesmo antes de eu me tornar mãe, sempre admirei a figura de Maria. Talvez por que eu tenha a melhor mãe do mundo (Maria do Socorro: mãe, te amo!), desde cedo eu aprendi a valorizar o que é a figura materna. Como o colo materno nunca me faltou, posso dizer com autoridade que não existe lugar mais seguro, macio, cheiroso nessa existência material! 
Isso de "co-criar" um ser humano em seu próprio corpo muitas vezes passa para as pessoas como algo banal, mas para mim não... No silêncio escuro do interior da mulher acontece paulatinamente um milagre. Suas células, seu oxigênio, seus nutrientes, seu sangue... tudo vai contribuindo para, pouco a pouco, construir um pequeno ser que vai se tornando vivo, adquirindo movimentos, aumentando de tamanho, ganhando feições humanas, "virando gente". Mesmo que nas primeiras fases ainda não tenha consciência e cognição, esse ser se move, sente, aos poucos escuta, interage. Para os que crêem, a sopro de Deus está nele, pois foi sonhado, desejado e querido desde toda a eternidade. Em sua presciência, o Senhor já tem missões e planos para a sua vida, seja ela curtíssima, curta ou longa! Não, meu amigo e minha amiga... Isso de gerar um ser humano, de "co-criá-lo" pode ser natural, mas jamais será algo ordinário!...
E o que mais me espanta nisso tudo, é que Deus quis, optou por passar por toda essa experiência no seio de uma mulher. Ele poderia apenas surgir, descer, aparecer, ou utilizar outra maneira qualquer, mas preferiu o ventre de uma mulher para revestir de carne sua divindade. Se já não fosse suficiente esse milagre da concepção e gestação dos seres humanos ocorrer com meros mortais, que "escândalo" maior ainda não é o Mistério da Encarnação do Verbo! Deus quis ser gerado no ventre de Maria! 
Depois que me tornei mãe, esses pensamentos frequentemente me ocorrem, causam enorme pasmo e a admiração! Deus quis ser gerado e escolheu uma mulher especial para tal. Essa mulher interagiu com ele desde antes que Ele estive "completo" enquanto ser humano; acompanhou seus primeiros movimentos, esteve com Ele em seu primeiro choro, seu primeiro grito ao mundo. Deus quis experimentar a imensa paz que é para um homem estar no colo de sua mãe. 
Só quem amamentou um filho que ama nessa vida pode entender a tamanha comunhão desse momento, o amor, a cumplicidade... Agora imagine isso entre Jesus e Maria! Jesus nenêzinho, no colo de  Maria, sendo acalentado, alimentado, amado.
Desde que me tornei mãe aprendi que diante da responsabilidade de se ter um filho todo o restante de nossa vida fica em segundo plano. A dependência dos primeiros anos se mistura com a relação de amor e, mesmo inconscientemente, nos tornamos servas deles. Só  no tempo em que escrevo essas linhas, já vesti um short, limpei um nariz, dei uma bronca por causa da correria perigosa e ganhei um beijo! :) Agora transfira essa realidade para a experiência entre Jesus e Maria! Minha imaginação devota corre léguas, meus pensamentos se voltam para aquele colo-sacrário da Virgem...
Então nesses dias em que meditamos os sofrimentos de Jesus, não consigo me desligar de Maria. Só uma mãe apaixonada conhece a dor de ver um filho sofrendo e, nesse sentido, um ralado no joelho ou um tratamento oncológico podem igualmente enlouquecer qualquer mãe. Pode ser um simples sofrimento ou o maior dos sofrimentos, mãe que é mãe preferiria mil vezes tomar o lugar do seu filho e sofrer no lugar dele. E eu garanto para você que lê essas linhas, seja você católico ou não, devoto/filho de Maria ou não, que se Maria não fosse completamente apaixonada por seu Filho e Senhor, ela não estaria ali, de pé junto à Cruz como atesta a Palavra (Jo 19, 26). Ver um filho em sofrimento é a morte para uma mãe... 
Só de pensar no coração de Mãe de Maria acompanhando aquela humilhação, aquela injustiça, a visão daquele Corpo chagado que seu corpo gerou, que ela nutriu, que ela vestiu, viu crescer... Sério, a emoção bate forte no meu coração materno... Não consigo imaginar o que foi para Maria a espera pela descida desse Corpo amado e conhecido daquela Cruz! Não consigo imaginar o que foi para ela tomar de novo em seu colo seu "bebê" sacrificado por nós...
Meu irmão, minha irmã, toda essa meditação tem dois objetivos: valorize sua mãe, quer seja sua mãe biológica, quer seja a mãe que te criou, valorize Nossa Senhora, valorize a nossa Santa Mãe Igreja! O sofrimento de uma mãe é sagrado, tenha coração, não seja indiferente! Se você, como eu, como Jesus, teve colo nessa vida, VALORIZE! Não despreze quem te gerou, quem te alimentou, seja na carne, seja na FÉ! Nessa Semana Santa, VOLTE! Volte para sua mãe, faça uma ligação, uma visita! Volte-se para Nossa Senhora, contemple sua dor, reze para ela e com ela! Mesmo que sua "mãe terrena" já tenha falecido, você tem uma mãe de verdade na ordem da graça: conte com o colo de Maria! VOLTE PARA A SANTA MÃE IGREJA! TOME POSSE DO COLO QUE VOCÊ TANTO PRECISA, não o fique procurando na vida de pecado, de farra, de balada, de vazio, de solidão! Mesmo que você não se ache merecedor ou digno, mesmo que você ache que sua vida seja só de pecado, só de erros, só de fracassos, mesmo que o mundo te diga isso (assim como achou que Jesus Crucificado era!), você não é! Você tem um colo te esperando e uma mãe jamais rejeita um filho que volta: VOLTE! Volte para a sua família, VOLTE PARA A IGREJA que hoje colhe a cada um de nós em nossas "Paixões particulares" na Celebração da Paixão, 15hs em todas as Igrejas Católicas desse mundo! Volte para o seu colo!...
O missionário Dunga, da Comunidade Canção Nova, tem uma música chamada "No Colo da Mãe", com ela encerro essa meditação:


Olhando pra você meu irmão
Eu não vejo somente o pecado não
Sobre todo seu rosto estão
As marcas dos lábios suaves da mãe
Ao longo de todo caminho da cruz
O povo sentia dois focos de luz
Suave silêncio Maria produz
São marcas de passos que hoje conduz
Na cruz quando todos se foram
Sozinho outra vez ele se sentiu
Quando tudo ficou consumado então
O colo suave da mãe ressurgiu
Toda lágrima contida de mãe
Toda frase engolida na dor
Têm nos beijos a chance de pôr
Azeite nas chagas de nosso Senhor
Eu sou uma chaga de amor
Eu pertenço ao corpo de nosso Senhor
Eu preciso no colo da mãe estar
Pois lá o pecado não vai me alcançar
Encontrei um lugar para descansar
Pois dali Jesus nasceu e ao morrer pra lá desceu
Nunca mais nunca vou me separar
A Ti Nossa Senhora vou me consagrar é da igreja esse lugar
**Ouça a música nesse link: http://www.youtube.com/watch?v=hU9BV4BG-hw&feature=player_embedded

28 de março de 2013

Vamos caprichar na catequese familiar?



Em nossas meditações e catequeses familiares com as crianças aqui em casa utilizamos variadas ferramentas para tentar conseguir prender a atenção e despertar o interesse dos nossos pequenos. Um recurso muito usado é o da “historinha”, operacionalizado de várias maneiras. Trata-se de fazermos um roteiro simples (a maioria das vezes espontâneo mesmo) do tema a ser tratado e, com o auxílio de objetos variados irmos retratando os pontos que queremos abordar. Para tal, utilizamos objetos variados, artesanatos, computador e tudo o mais que o Espírito inspirar em termos de criatividade!
Por exemplo, essa semana fomos trabalhar o tema da amizade de Jesus com Marta, Maria e Lázaro. Fizemos um roteiro que incluía a passagem de Marta e Maria, da ressurreição de Lázaro e também a unção em Betânia numa história resumida, contada numa linguagem acessível a eles. Usando bonecos Max Steel e Barbies representamos os personagens; para colocar Marta trabalhando, usamos um escovão; com um pedaço de atadura e uma caixa, fizemos Lázaro saindo do sepulcro; para a unção em Betânia, pegamos um vidro grande de perfume e por aí fomos encenando.
Numa outra ocasião, trabalhando o tema do Domingo de Ramos, usamos o “burrinho do Shrek” que veio no Mc Lanche Feliz, um desenho pequeno de Jesus, panos de pratos para serem os mantos e bonequinhos de jornal desenhados por eles mesmos em meio a ramos de capim colhidos do quintal para representarem o povo que recebia o Senhor em Jerusalém.
Em outro ano, para meditarmos na última Ceia, usamos uma caixa de ovos para ser a base da mesa e imprimimos desenhos dos apóstolos e de Jesus. Pedimos às crianças que colorissem os personagens e utilizamos o artesanato para apresentar esse ensino a elas (retiramos desse site: http://catholicicing.com/holy-thursday-last-supper-craft/).
Já usamos PowerPoint, vídeos do YouTube, confeccionamos o Círio pascal com um vela de 7 dias e batom; fizemos a via sacra com cartões que eram colados num mural conforme íamos meditando; preparamos uma cruz de isopor na qual colocamos vários cartõezinhos representando atitudes negativas (pecaminosas) nossas que pesavam na Cruz de Jesus... Teria muitos outros exemplos, mas esses já são o suficiente para demonstrar que basta um pouco de criatividade para tornar um momento de catequese familiar mais interativo e significativo para nossos pequenos! 
Que tal encenar a história da Páscoa para seus filhos assim esse ano? Prepare seu roteiro, não o estenda muito, faça-o resumido, separe os objetos que possam servir para ilustrar sua história, reúna as crianças, reze e mãos à obra! Garanto que eles irão gostar e que se lembrarão desses momentos em família sempre...

25 de março de 2013

Cruz: A vitória sobre a Morte e o Inferno




Celebramos a festa da cruz; por ela as trevas são repelidas e volta a luz. Celebramos a festa da cruz e junto com o Crucificado somos levados para o alto a fim de que, abandonando a terra com o pecado, obtenhamos os céus. A posse da cruz é tão grande e de tão imenso valor que seu possuidor possui um tesouro. Chamo, com razão, tesouro aquilo que há de mais belo entre todos os bens pelo conteúdo e pela fama. Nele, por ele e para ele reside toda a nossa salvação, e é restituída ao seu estado original.

Se não houvesse a cruz, Cristo não seria crucificado. Se não houvesse a cruz, a vida não seria pregada ao lenho com cravos. Se a vida não tivesse sido cravada, não brotariam do lado as fontes da imortalidade, o sangue e a água, que lavam o mundo. Não teria sido rasgado o documento do pecado, não teríamos sido declarados livres, não teríamos provado da árvore da vida, não se teria aberto o paraíso. Se não houvesse a cruz, a morte não teria sido vencida e não teria sido derrotado o inferno.

É, portanto, grande e preciosa a cruz. Grande, sim, porque por ela grandes bens se tornaram realidade; e tanto maiores quanto – pelos milagres e sofrimentos de Cristo – tanto mais excelentes quinhões serão distribuídos. Preciosa também porque a cruz é paixão e vitória de Deus: paixão, pela morte voluntária nesta mesma paixão e vitória porque o diabo é ferido e com ele a morte é vencida. Assim, arrebentadas as prisões dos infernos, a cruz também se tornou a comum salvação de todo o mundo.

É chamada ainda de glória de Cristo, e dita a exaltação de Cristo. Vemo-la como cálice desejável e o termo dos sofrimentos que Cristo suportou por nós. Que a cruz seja a glória de Cristo, escuta-O a dizer: Agora, o Filho do homem é glorificado e nele Deus é glorificado e logo o glorificará (Jo 13,31-32). E de novo: Glorifica-me tu, Pai, com a glória que tinha junto de ti antes que o mundo existisse (Jo 17,5). E repete: Pai, glorifica teu nome. Desceu então do céu uma voz: Glorifiquei-o e tornarei a glorificar (Jo 12,28), indicando aquela glória que então alcançou na cruz.

Que ainda a cruz seja a exaltação de Cristo, escuta o que Ele próprio diz: Quando eu for exaltado, atrairei então todos a mim (cf. Jo 12,32). Bem vês que a cruz é a glória e a exaltação de Cristo.

Dos Sermões de Santo André de Creta, bispo. Fonte: www.divinooleiro.com.br

O TRÍDUO SAGRADO DA PÁSCOA: JESUS MORTO, SEPULTADO, RESSUSCITADO




Um olhar de conjunto
“Ó abismo da riqueza, da sabedoria e da ciência de Deus! Como são insondáveis seus juízos e impenetráveis seus caminhos!… Porque tudo é Dele, por Ele e para Ele. A Ele a glória pelos séculos! Amém” (Rm 11, 33.36).
A expressão de maravilha e de louvor por parte do apóstolo diante do mistério da aliança irrevogável de Deus com Israel – aliança que vai além da sua infidelidade – e do chamado dos pagãos a participarem da sua plena realização na morte e ressurreição de Cristo, bem interpreta os sentidos mais profundos da Igreja ao celebrar o solene Tríduo Pascal. Este evento Pascal é a fonte divina e perene da sua vida, assim como do caminho espiritual desenvolvido ao longo do ano litúrgico. A Igreja nos convida a entrar em atitude de maravilha e adoração.
O Tríduo Sagrado inicia-se na tarde da quinta-feira santa, com a celebração da Ceia do Senhor, e acaba com as segundas Vésperas do dia da Páscoa. A Igreja contempla com fé e amor e celebra o mistério único e indivisível do seu Senhor Morto (Sexta-feira Santa), Sepultado (Sábado Santo) e Ressuscitado (Vigília e dia de Páscoa).
Com o Tríduo Pascal chegamos ao coração da história inteira e ao escopo da própria criação. A luz Pascal deste Santo Tríduo ilumina a vida de Jesus, sua missão desde seu nascimento e o projeto salvífico de Deus no seu desenvolvimento histórico: desde a criação e através das relações especiais da aliança com os patriarcas e os profetas, testemunhadas pelo Antigo Testamento. Na morte e ressurreição de Jesus e na efusão do Espírito, aquele projeto se revela em todo seu sentido profundo, e inicia a etapa radicalmente nova desta história que caminha rumo a seu cumprimento no fim dos tempos (cf. Ef 1,1-14; Cl 1, 15-20).
As pessoas que foram regeneradas na fé e no amor pelo batismo receberam as potencialidades e a vocação a viver como homens e mulheres “partícipes da vida do Ressuscitado”, partilhando a mesma energia divina de Cristo no Espírito (cf. Ef 2, 4-8; Cl 3, 1-4: 5-11).
As celebrações do Tríduo são particularmente ricas de gestos, movimentos, Palavra proclamada e comentada, cantos, silêncios. Tudo converge para nos aproximarmos com coração aberto e íntima devoção ao mistério da morte e da ressurreição de Cristo e da nossa participação a ele, por graça. O que mais nos surpreende é descobrir, mais uma vez, o amor gratuito com que Deus nos amou, e fica nos amando, até doar seu próprio Filho por nós e nele doar-nos sua própria vida: “para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16), como nos lembra o evangelista. Surpreendidos ainda mais pelo feito que “não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele quem nos amou e enviou-nos seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados” (1 Jo 4, 10).
O extremo esvaziamento do Verbo encarnado, na morte de cruz e no silêncio do sepulcro, abre o caminho para uma nova história, em prol de cada um e do mundo inteiro. “Batizados em Cristo Jesus, é na sua morte que fomos batizados. Portanto pelo batismo nós fomos sepultados com ele na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós vivamos vida nova” (Rm 6, 3-4).
Celebramos em maneira indivisível a Páscoa pessoal de Jesus e a Páscoa de seu corpo vivo que é a Igreja e cada um de nós, a caminho na esperança da renovação plena e definitiva.
Os três dias do Tríduo sagrado constituem a trama articulada e unitária do único e mesmo mistério pascal de Jesus e da Igreja. Cada dia, com a especificidade da sua linguagem ritual, põe a tônica sobre uma etapa ou aspecto do caminho pascal de Jesus. A forma narrativa dos acontecimentos destaca que a ação de Deus em Jesus se insere na realidade humana com suas aberturas e resistências, até a dramática recusa do seu amor. Mas o amor de Deus não se deixa vencer pelo mal e o pecado: “Antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13, 1).
Cada um dos três dias nos proporciona a oportunidade de nos mergulharmos em diferentes aspectos do mistério pascal. Contudo, também é conveniente oferecer ao início algumas sugestões de caráter geral. Talvez elas possam ajudar a colocar e viver cada celebração na visão unitária do mistério pascal, assim como a Igreja o contempla e no-lo transmite através das celebrações. De cada dia pode-se destacar um ou outro elemento, útil para evidenciar a continuidade interior do Tríduo.    
     
Quinta-feira Santa:

24 de março de 2013

Sugestão de Atividade para Catequese Infantil - Domingo de Ramos


A sugestão de hoje é uma atividade de artes para complementar a catequese das crianças a respeito do Domingo de Ramos (fizemos o ano passado com as crianças). Em primeiro lugar, nada faria sentido se não houvesse o esforço de levar as crianças na Missa de Ramos, participar da Procissão e reforçar a catequese sobre o Evangelho. Muitas vezes não é fácil levar as crianças, ainda mais com procissão, mas esse tipo de vivência fica guardada na memória das crianças, elas vão se habituando a essa vivência comunitária e passa a ser algo natural na experiência familiar. Isso já até virou uma espécie de bordão meu: "Levemos nossas crianças para a Igreja!"

Acreditamos que o uso dos 5 sentidos e do lúdico na aprendizagem, mesmo que seja na catequese, só pode trazer benefícios para a assimilação dos conteúdos e auxiliar na abertura dos coraçõezinhos para os tesouros da fé que buscarmos transmitir, seja para nossos catequisandos, seja para nossos filhos.

Essa atividade é muito simples, na verdade. É mais um momento de descontração em complemento à catequese. Numa cartolina (ou papel pardo) fizemos o jumentinho e os ramos do Evangelho de hoje (Lc 19, 28-40) usando tinta cinza (ou marron), preta e verde e respectivamente um pé, dedinhos e mãos. Com o pé fizemos o rosto do jumentinho, com os dedinhos fizemos os detalhes do animal e, por fim, com as mãos fizemos os ramos. No nosso caso, as crianças finalizarm com um pouco de branco para o grande olho que fizeram e a pontinha da boca. As crianças gostaram muito, se divertiram, foi um momento familiar de alegria e intimidade com muita simplicidade. 

No fim, fizemos um mural com todas as atividades feitas em cada dia da Semana Santa que aos poucos procurarei compartilhar aqui pelo Blog. Essa aí do jumentinho foi tirada do site catholicicing.com. 

Vivamos bem a Semana Santa, inserindo as crianças nesses mistérios tão preciosos de nossa Fé!


20 de março de 2013

Oito dicas para ensinar seus filhos a ter vida de oração




Você reza com seus filhos? Com que frequência? Por que motivo? Rezar deve ser uma atividade cotidiana, que englobe toda a família. Assim como se alimentar bem, dormir bem e respirar ar puro são essenciais para o desenvolvimento físico das crianças, a oração é fundamental para seu crescimento espiritual. Penso que não criaremos adultos completos se negligenciarmos a formação espiritual daqueles pelos quais somos responsáveis. Eu acredito que tudo se aprende nessa vida e que muitas coisas, se não forem ensinadas e praticadas com supervisão de alguém competente, não serão assimiladas. Nisso eu incluo não só as práticas ligadas às tarefas cotidianas (como organização, pontualidade, etc) mas também traços de caráter (como ser agradecido, ser solidário, etc) e o aprimoramento das virtudes (cardeais e morais). Não podemos supor que nossas crianças desenvolverão essas características espontaneamente: elas precisam ser ensinadas! Também a piedade, que eu entendo como esse amor às coisas espirituais, essa amizade com Deus, no Espírito,  que nos desperta a vontade para estarmos em oração, precisa ser ensina desde cedo! Temos vários testemunhos de quão indispensável foi na vida de muitos santos e tantos homens e mulheres de Deus a pedagogia de seus pais no ensino da oração. Existem muitas maneiras de incentivar as crianças a rezar! Então disponibilizo essas 8 dicas abaixo (uma adaptação de uma matéria da Revista Ave Maria) para que nós pais, tios, professores e catequistas, possamos colocar as mãos na massa! E que isso possa nos motivar a desenvolver a vida de oração e o dom da piedade em nós mesmos, amém!


1. Leve seus filhos para a Igreja. Mesmo que seja difícil, mesmo que te atrapalhe ou atrapalhe os outros, mesmo que termine tarde, mesmo que eles não gostem: leve-os! Nós não nos eximimos de levá-los a restaurantes, cinemas, reuniões familiares, enfim, a todo tipo de lugares e situações por esses mesmo motivos (ou outros): por que nos esquivarmos de levá-los à Igreja? Eles precisam se acostumar com a Casa de Deus! Arranje ferramentas que possa ajudá-los a se sentirem “em casa” e seja paciente. Ensine-os a maneira adequada de se comportar no Templo de Deus da mesma forma que você os ensina como devem se comportar nos diversos locais que a família frequenta mas tenha calma. Persevere sabendo que haverá dias em que tudo será ótimo e outros dias que serão mais difíceis.

2. Fale de Deus de modo positivo. Não apresente Deus às crianças como Aquele que “vai castigar se fizer algo errado”, mas exalte a misericórdia e bondade divina! Comente sobre Jesus durante conversas do dia a dia. Por exemplo, pergunte: “Você sabia que Jesus tinha papai e mamãe, como você?”. É mais fácil para a criança entender sobre Jesus do que sobre Deus, que é muito abstrato. Traga a figura de Maria e de José para as conversas do dia-a-dia: as crianças tem uma ligação forte e especial com a relação filial. “Apresente-os” aos anjinhos da guarda como a amiguinhos espirituais.

3. Comece de forma simples. Não force seus filhos a rezar um rosário inteiro ou a participar de uma Adoração do Santíssimo de uma hora. Dependendo da idade, reze com simplicidade. Comece com uma ave-maria. Toda noite e vá aumentando, gradualmente, até um mistério do Rosário (uma dezena). Simplifique a Via Sacra, adapte as leituras bíblicas à linguagem deles, procure Missas mais simples (às vezes a "Missa das Crianças" mais longa e cheia de “apêndices litúrgicos” é mais difícil para os pequenos do que uma outra mais sóbria e breve), colabore com a graça de Deus! 

4. Use os cinco sentidos. Os católicos costumam rezar, usando elementos como velas, água-benta, imagens, música. É importante trabalhar esses símbolos concretos. Prepare um altarzinho em sua casa com a Bíblia, o Terço, um crucifixo, uma imagem da Sagrada Família ou santo de devoção, flores perfumadas, talvez incenso e acostume-os a terem reverência. Adquira Cds e Dvds católicos e permita que eles tenham acesso músicas com mensagens espirituais. Caprichem no abraço da paz (dentro ou fora da Missa) e utilize-o sempre nos momentos de reconciliação. Organizem diversas atividades de acordo com a época do ano. Durante o Advento, prepare a Coroa ou ao menos acenda uma vela à noite (na Páscoa pode ser o Círio). Na Quinta-Feira Santa, que tal lavar os pés uns dos outros para lembrar o lava-pés? Deixe o Espírito Santo te inspirar.

5. Torne a oração parte da rotina. A hora de comer e de dormir parecem ser as melhores para a família rezar junto. Cante músicas curtas de bênção antes das refeições ou de colocar os filhos na cama. Isso pode fazer com que a hora das refeições e de dormir se torne naturalmente um momento de oração quando as crianças cresceram. O pedir a “bênção” aos pais, avós, tios, padrinhos deve ser “automático” e podemos crer na eficácia do “Deus te abençoe” daqueles que amam.

6. Seja flexível. Ainda que você queira ensinar a seus filhos uma postura adequada à oração, lembre-se de que eles ainda estão aprendendo. É melhor que eles rezem sentados no sofá, deitados no chão ou brincando na porta da Igreja do que tentar mantê-los ajoelhados à força, criando resistência à oração, principalmente na adolescência. Essa flexibilidade pode inclusive estimular a criatividade de seus filhos. Estimule-os a rezar de várias maneiras: dançando, escrevendo, desenhando...

7. Aproveite momentos especiais para rezar. Os pais devem incentivar orações espontâneas, sempre que houver oportunidade. Uma pequena oração quando se ouve uma ambulância passando ou quando se percebe que um dos filhos está com medo faz com que as crianças adquiram a consciência de que Jesus está próximo, mesmo quando a mãe ou o pai não estiverem por perto. Os pais podem comentar coisas como “Que lindo dia! Obrigado, Senhor!”, quando estiverem passeando com as crianças; podem igualmente rezar em momentos tristes, como ao visitar o túmulo de algum ente querido ou ao ver alguém ferido na televisão. Não exclua o Senhor dos aniversários, formaturas, churrascos, momentos de doenças, acidentes ou até mesmo das discussões, inclua-O em tudo, mesmo que seja com a simplicidade de um Pai Nosso rezado de mãos dadas. Isso ajuda as crianças a perceberem que Deus está sempre presente, na alegria e na dor.

8. Procure usar orações simples que já existam (ou criar as suas próprias orações familiares) para serem feitas frequentemente. Isto pode facilitar para se criar o hábito da oração em nosso lar, criando tradições familiares. A oração dos 5 dedos da imagem acima fica como uma sugestão, mas podemos contar com a riqueza devocional de nossa Igreja e encontrar opções que mais se ajustem à nossa realidade e às preferências das crianças.  



*Texto adaptado da matéria da Revista Ave-Maria, Ano 113, Março 2012, pág. 18 e 19, de autoria de Julie McCarty (fonte: catolicos.vialumina.com.br).

19 de março de 2013

No dia de São José, meditemos na exortação Redemptoris Custos de São João Paulo II




Dia 19 de Março, dia de São José de Nazaré, esposo de Maria, pai de Jesus.
Em 1989, nosso querido São João Paulo II nos deixou uma Exortação Apostólica, a Redemptoris Custos, em celebração ao centenário da Carta Encíclica Quamquam Pluries, de Leão XIII, sobre a figura e a missão de São José na vida de Cristo e da Igreja.
Achei oportuno meditar um pouco sobre essa figura singular no dia de hoje, com base na referida Exortação e nas minhas experiências pessoais, tanto por conta da sua grande dignidade na história da salvação e da Igreja quanto por causa da grande admiração que devoto a ele, a quem Deus, nosso Pai, confiou os “inícios da nossa Redenção” juntamente com a Bem-aventurada Virgem Maria (RC 31)*.
No século XIX, Pio IX declarou José Patrono Universal da Igreja e Leão XIII justifica tal título pelo o fato de ele ser esposo de Maria e pai putativo de Jesus e, se costumava socorrer a família de Nazaré, também com certeza sempre cobrirá e defenderá a Igreja de Cristo.
Muitos pontos me tocam muito nesta Exortação Apostólica de João Paulo II e destes destaco alguns. O primeiro deles é o quesito da e a consequente obediência de José. Impressiona-me a Fé que opera pela caridade (Gal 5,6) na história deste homem. No que foi anunciado por parte de Deus pelo anjo Gabriel, José, tanto quanto Maria acreditou e obedeceu, só que de maneira diferente: Maria o fez falando (“Faça-se em mim segundo a tua palavra”, cf Lc 1, 38), e Deus realizou. Mas José o fez “fazendo” (“Despertando do sono, José fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu a sua esposa”, cf Mt 1, 24)! O Papa João Paulo II explica que ele teve “uma disponibilidade de vontade, semelhante à disponibilidade de Maria, em ordem àquilo que Deus lhe pedia por meio do seu mensageiro.” (RC 3) A Bíblia nos diz que Maria, de fato, costumava “guardar todas as coisas meditando-as em seu coração” (cf Lc 2, 51), mas em alguns momento, podemos “ouvir sua voz”. Foi assim na Anunciação do Anjo, na perda do menino Jesus por ocasião da peregrinação da Páscoa aos 12 anos, nas Bodas de Caná... José, entretanto, “não proferiu palavra alguma”, os Evangelhos “não registram palavra alguma que ele tenha dito” (RC 17). Em outras palavras, “o que Maria fez por ações e palavras, como resposta a Deus na Anunciação e ao longo de sua peregrinação de fé, José simplesmente fez, numa expressão puríssima de obediência da fé (RC 4). Existe um ditado que afirma: “Quem muito fala, pouco faz”. Como precisamos aprender de José a responder a Deus fazendo, realizando, operando de acordo com sua Vontade, guiados pelo Espírito! Falemos COM o Senhor, falemos DO Senhor, sim, mas façamos também conforme nos pede esse mesmo Senhor, assim como São José!

17 de março de 2013

Oração Santa Catarina de Siena ao Preciosíssimo Sangue de Jesus




Preciosíssimo sangue; 
oceano da divina misericórdia:
Derramai-vos sobre nós!

Preciosíssimo sangue; 
a mais pura oblação:
Obtenha-nos toda a graça!

Preciosíssimo sangue; 
auxílio e refúgio dos pecadores:
Purificai-nos!

Preciosíssimo sangue; 
delícia das almas santas:
Guiai-nos! Amém!

Fonte: www.derradeirasgracas.com

16 de março de 2013

Qual o critério para receber algo de Deus?




Somos seres humanos dotados de vontades e necessidades. Provérbios 16, 1 afirma que cabe ao coração do homem formular projetos em seu coração, mas do Senhor é que vem a resposta. O versículo 9 afirma que o coração do homem dispõe seu caminho, porém é Deus que dirige seus passos! Mas não devemos entender que isso acontece de forma determinista, como se Deus tivesse "trancado" o homem nos desígnios Dele! Eu não acredito na expressão que reza: "Era pra ser! Era o destino!" Não entendo Deus como a "mão por dentro do fantoche", mas como um Pai que de fato, vigia os passos do filho pequeno que vai aprendendo a caminhar, deixa que ele vá onde quiser, protege-o de cair às vezes (outras não), e vez por outra interfere na condução do caminho, para o bem desse filho. Eu acredito que Deus criou o homem para ser livre.
Sim, Deus tem um plano para nós, tem missões pra nossa vida, mas deixa a cargo do nosso SIM, deixa livre o nosso caminhar, somente guia nossos passo, como afirma o livro de Provérbios citado acima. Entretanto, é lícito querer e pedir! Sonhar, desejar, planejar... tudo isso faz parte do que define ser gente! E pedir, clamar a Deus, significa não excluí-Lo de nossa vida, é contar com Ele, esperar por Ele! 
Não pensemos que pedir a Deus significa querer impor nossa vontade em detrimento da Vontade Dele. De maneira nenhuma! Como não conhecemos Seus desígnios, vamos pedir! Por que não? Vamos pedir sim! Ele é nosso Pai, podemos contar com Ele! Vamos pedir, vamos buscar, procurar, bater, pois Deus é Pai, e um bom Pai!
Quando eu era pequena, tinha muito medo de rezar aquela parte do Pai Nosso “Seja feita a Vossa Vontade, assim na terra, como no céu”. Levava a oração tão à sério que achava que, se eu falasse essa frase: já era! A Vontade de Deus ia acontecer como num passe de mágica sem que eu pudesse fazer nada para impedir e ficava assustada, pois temia que Deus fosse querer algo que pudesse me deixar triste, por exemplo: que meus pais morressem, que tivesse que mudar de escola, que meu presente de natal não fosse o patins que eu tanto queria... Sem saber, eu já sabia que a Providência de Deus rege o mundo, mas ainda não conhecia a Sua infinita bondade... Foi só quando fui me aproximando mais e mais de Jesus foi entendendo que a Vontade Dele podia ser fonte de prazer para mim (Salmo 39,9), um alimento que podia nutrir minha vida (Jo 4, 34) e que só estando nela é que eu poderia fazer parte de sua família ( Mt 12, 50) e entrar no Reino dos Céus (Mt 7, 21). Vale a pena ler a parte do Catecismo da Igreja Católica que trata da petição do Pai Nosso “Seja feita a Vossa Vontade” (§ 2822-2827).
Precisamos confiar que a Vontade de Deus É A MELHOR! Mas mesmo assim, eu insisto, podemos pedir! Optemos sempre por estar nela, assim como nos deu o exemplo Jesus no horto das Oliveiras, que pediu, clamou, suplicou mas se conformou à Vontade do Pai (Lc 22, 42). João ensina que se alguém honrar a Deus e cumprir a sua Vontade, Ele o atende (Jo 9, 31), e o atende de maneira infinitamente superior ao que foi pedido! Logo de cara, só pelo fato de pedirmos, já ganhamos o que de melhor poderíamos pedir: o Espírito Santo! Imagine aqui comigo uma situação: você se dirigir a alguém pedindo um favor, e de cara, antes de mais nada, ganhar um baita de um presentão? “Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que lho pedirem.” (Lc 11, 13)

15 de março de 2013

Sobre pitacos religiosos...



Sempre questiono muito o tipo de jornalismo feito por este periódico, entretanto quero compartilhar aqui pelo Blog este artigo do colunista Reinaldo Azevedo. Preciso admitir que tenho lá minhas discordâncias com relação a algumas posições que este senhor muitas vezes (muitas mesmo, como ele escreve!) explana, mas nunca concordei tanto com ele quanto quando li essas linhas... Mesmo discordando, gosto de seu estilo de escrita e quero inclusive manifestar aqui minha pequena decepção pelo título não ter vindo com a costumeira segunda opção. Sugeriria "Minutos depois do anúncio do nome do novo papa, entrou em ação a cadeia de difamação" OU "Vinde a mim, vós todos que quereis dar pitaco numa religião da qual não fazeis parte que eu argumentarei convosco!" 

 (Segue o artigo abaixo. Ao longo do texto, inseri em parênteses e entre asteriscos algumas análises minhas.)



Minutos depois do anúncio do nome do novo papa, entrou em ação a cadeia de difamação

Mal foi anunciado o nome do novo papa, começou a circular mundo afora a acusação de que Jorge Mario Bergoglio, agora papa Francisco, teria denunciando dois jesuítas, subordinados seus, para a ditadura. Já escrevi um post a respeito. Quem espalha a história é o jornalista Horacio Verbitsky, que pertenceu ao grupo terrorista Montoneros. Ele próprio admite que deu alguns tiros, “mas sem matar ninguém”. Claro, claro! Um outro jornalista argentino o acusa de ter desviado para Cuba os US$ 60 milhões que renderam o sequestro de dois bilionários argentinos. Considerando a sua história e a de Bergoglio, é muito mais verossímil que ele tenha se metido na sujeira do sequestro — terrorista confesso — do que o agora papa se envolvido com as forças da repressão. Quando procuramos os detalhes, ficamos sabendo que o dito “jornalista respeitável” não tem uma só prova, um só indício. (*Sempre me questiono por que em matéria de fé se cobra tanto provas, fundamentos daqui e dacolá e em matéria de "fato jornalístico" se propague notícias, boatos, calúnias sem base nenhuma, tudo com o respaldo da liberdade de expressão e com a justificativa de se divulgar a informação, como se o povo tivesse o direito de ser informado, mesmo que seja "mal informado", mesmo que se dê o nome de notícia a meros pitacos.*) O ódio àquele que foi escolhido para conduzir a Igreja Católica certamente deriva de sua postura considerada “conservadora” também em política. O até ontem arcebispo de Buenos Aires repudia uma Igreja transformada em partido político.

Também começaram a circular os ataques ao papa Francisco por conta de sua censura ao casamento gay e à adoção de crianças por pares homossexuais. Aqui e ali, coma ares de indignação, quase de escândalo, lembrava-se ainda que o novo papa se opõe ao aborto, a pesquisas com embriões humanos e defende as regras de relacionamento amoroso e concepção da… Igreja Católica! Meu Deus! Para onde caminha este mundo louco, não é mesmo? Com que então os cardeais escolheram para conduzir a Igreja Católica alguém que defende os fundamentos da… Igreja Católica!?

(*Nesses dias de Conclave, li um post no twitter que dizia: "A escolha do Papa é a eleição de sindico mais superestimada do mundo." E meu marido, sempre perspicaz, se perguntou: "Mas por que é que esse povo que nem mora aqui quer dar pitaco na NOSSA REUNIÃO DE CONDOMÍNIO?" Não parece óbvio!?! Ele respondeu ao post com a educação que Dona Sogra lhe deu: "É que o condomínio é muito grande!" Eu mesma continuei o debate intelecto-conjugal: Se a Igreja mudasse seus fundamentos, será que esses "pitaqueiros"  viriam para a Igreja? Duvido muito! Então para quê o pitaco?" Enfim, continuemos...*)

 Fico cá me perguntando por que, afinal, esses benfeitores da humanidade, tão convencidos de que o Vaticano é um covil de reacionários, não vão testar as suas teses progressistas em países que tiveram a ventura de não passar pela “ditadura católica” — como os muçulmanos, por exemplo. Teerã… É! Penso em Teerã, capital do Irã, cujo presidente, Mahamoud Ahmadinejad, é tão amigo dos “companheiros” brasileiros… Teerã me parece um bom lugar para essa militância, livre do, como é mesmo?, “peso do mundo judaico-cristão”…. Só tomem cuidado com os guindastes. Quando virem algumas pessoas penduradas, elas não estão trabalhando…

(*Exige-se que os cristãos tenham sempre paciência e caridade, exige-se a tolerância e o perdão, setenta vezes sete vezes, apesar de não quererem se comprometer com essas práticas! É como se dissessem: "Eu não estou obrigado a ser "bonzinho", não aderi a essa babaquice de cristianismo, mas não admito que você não seja um perfeito cristão!" Assim é fácil!... Queria ver lidar com os valores muçulmanos  como lidam com os valores judaicos-cristãos! Queria ouvir pitacos sobre Maomé serem feitos com militantes feministas descamisadas, isso eu queria ver! Na verdade, não, pois tenho certeza que não ia ficar impune...*)

14 de março de 2013

Mensagem de Dom Odilo sobre a eleição do Papa Francisco




É como diz a "voz do povo" (que nem sempre é a de Deus!): "Quem entra no Conclave Papa, sai... Cardeal!" Os desígnios de Deus são para a permanência de Dom Odilo nas missões que só seu Sagrado Coração sabe! Que Deus abençoe o Papa! E também todos os cardeais, dentre eles esse servo tão querido da Igreja no Brasil! 


Roma, 13 de março de 2013

Aos estimados Bispos Auxiliares,
Ao clero e aos religiosos/as
E a todos os leigos/as da Arquidiocese de São Paulo

Nossa Igreja vive momentos de intensa alegria! No segundo dia do Conclave, foi eleito o novo Papa. Francisco é o seu nome, em memória de São Francisco de Assis. Até agora, ele era o arcebispo de Buenos Aires, na Argentina. Daqui por diante, será o Bispo de Roma e Sumo Pontífice de toda a Igreja Católica. É o primeiro Papa não europeu, um Papa latino-americano, e também o primeiro Papa jesuíta. Tem grande coração de pastor e a escolha de seu nome – Francisco – é muito indicativa: escolha de Deus acima de tudo, simplicidade, fraternidade, amor aos pequenos e pobres, bondade, missionariedade...
Alegremo-nos todos! Agradeçamos a Deus pelo novo Pastor universal da Igreja! No Ano da Fé, Deus está nos dando muitos sinais de esperança e chamados para a renovação da nossa fé.
Que o Espírito Santo inspire sempre as decisões do novo Papa, fortaleça-o no governo da Igreja, como Pastor universal do rebanho do Supremo Pastor. Que nos confirme na fé dos apóstolos e dos santos, como Santo Inácio de Loyola e São Francisco de Assis. Nossa Igreja é bonita pelo que tem de divino. Deixemo-nos santificar pelo Santo que nela habita e a conduz.
Convido todos a acompanharem com sua intensa oração, desde agora, o Papa Francisco. A Missa de inauguração de seu Pontificado será celebrada no dia 19 de março, outro momento significativo: São José é Patrono universal da Igreja. Que ele interceda pelo Papa Francisco e por toda a “família de Jesus” – a Igreja e a humanidade inteira.

Deus abençoe e guarde a todos com sua paz e alegria. Até breve em São Paulo!

+ Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer
Arcebispo Metropolitano de São Paulo

Fonte: www.facebook.com/kerigmascj 

13 de março de 2013

Primeiras palavras do nosso novo Papa, Francisco I




Antes de conceder a bênção, o novo Papa Francisco I pede aos fiéis que rezem por ele. Suas primeiras palavras seguem logo abaixo:
“Irmãos e irmãs, boa noite.
Vocês sabem que o Conclave concede um bispo a Roma, parece que os meus irmãos cardeais foram escolher um lá no fim do mundo, mas estamos aqui. Agradeço pelo acolhimento, à comunidade diocesena de Roma, obrigado. E antes de tudo, gostaria de fazer uma oração pelo nosso bispo emérito Bento XVI, rezemos todos juntos por ele, para que o Senhor o abençoe e Nossa Senhora o proteja (oração do Pai Nosso, Ave Maria e Glória).
E agora, começamos esse caminho: bispo e povo, bispo e povo. O caminho da Igreja de Roma, àquela que preside na caridade todas as Igrejas, num caminho de fraternidade, de amor e de confiança entre nós. Rezemos sempre por nós, uns pelos outros. Rezemos por todo o mundo, para que haja uma grande fraternidade, e eu desejo que este caminho de Igreja, que hoje começamos, eu tenho o meu cardeal vigário aqui presente, seja frutuoso para a evangelização desta grande e bela cidade.
Eu gostaria de dar a bênção, mas antes peço um favor. Antes que o bispo abençoe o povo, eu peço que vocês rezem ao Senhor para que o Senhor me abençoe, a oração do povo pedindo ao Senhor que abençoe seu bispo. Façamos em silêncio, esta oração de vocês sobre mim (e inclinou-se para receber a oração em silêncio)”.
Após a bênção, Papa Francisco disse ainda:
‘Irmãos e irmãs, vos deixo, obrigado pelo acolhimento, rezem por mim e até logo. Amanhã eu quero ir rezar, pedir a Nossa Senhora para que proteja toda a Roma. Boa noite e bom descanso.”

Fonte: Canção Nova

#Conclave #Oremos



Somos Igreja!
Jesus é nossa Cabeça (Efe 5, 23)!
Somos o corpo de Cristo, seus membros (1Cor 12, 27)! 
Somos igualmente membros uns dos outros (Efe 4 , 25)!

Podemos e devemos nos sentir parte da Igreja neste tempo especial de Conclave! O Catecismo da Igreja católica afirma em seu parágrafo de nº 872:


"Entre todos os fiéis de Cristo, por sua regeneração em Cristo, vigora, no que se refere à dignidade e à atividade, uma verdadeira igualdade, pela qual todos, segundo a condição e os múnus próprios de cada um, cooperam na construção do Corpo de Cristo."

Seja qual for sua posição ou função atual na Igreja hoje, se você é batizado, VOCÊ É IGREJA DO SENHOR! Seu corpo é verdadeiro TEMPLO no qual habita o Espírito! (1 Cor 6, 15.19) Não importa se você está em Roma agora, num hospital, no trabalho ou num mosteiro. Não importa se você é vicentino ou da liturgia, se é da RCC ou do Neocatecumenato. Não importa se você é brasileiro, angolano, polonês ou inglês. Se é jovem, idoso, homem ou mulher: se você é batizado, você é filho de Deus, parte do povo de Deus, você é Igreja (CIC § 1267; 1 Cor 12, 13).

E se você é Igreja, então irmão, "Vem e ajuda-me a edificar a Igreja do Senhor!"

Por serem os membros do Corpo cuja Cabeça é Cristo os cristãos contribuem, pela constância de suas convicção de seus costumes, para a edificação da Igreja. A Igreja aumenta, cresce e se desenvolve pela santidade de seus fiéis até que "alcancemos todos nós (...) o estado de homem perfeito, a medida da estatura da plenitude de Cristo" (Ef 4,13). (CIC §2045)

Neste Conclave, edifiquemos a Igreja da maneira que pudermos, com orações, jejuns, orações, caridade, orações, testemunho de vida, orações... O que estiver ao nosso alcance! Só não dá para ficar indiferente, afinal, A IGREJA SOMOS NÓS! 

#Conclave #Oremos






12 de março de 2013

Conclave via internet


Que grande graça é a internet! Podemos acompanhar o Conclave pelo site do Vaticano, em português! Louvado seja Deus que nos une no amor de Cristo!
A Igreja toda reunida nesta imensa praça de São Pedro, real e virtual, com os olhos fixos primeiramente em Deus em oração, e depois na chaminé! 
Acesse vatican.va, pegue seu terço, joelho no chão e olhos e corações ao alto! 
Vem, Espírito Santo! Ilumina a sua Igreja!

11 de março de 2013

Oração de Libertação da Família




"Disse-lhe JESUS: Hoje entrou a salvação nesta casa; porquanto este também é filho de Abraão. Pois o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido." Lc 19,9-10

Senhor do mesmo modo como visitaste a casa de Zaqueu, visita a minha casa! (Se desejar, acrescente: assim como também a casa de...)

Disseste: "Hoje a salvação entrou nesta casa". Com estas palavras eu te peço: levanta de minha casa e família todo espírito de falta de amor, ódio, rancor, brigas, rixas, mágoas...

Se por trás destes sentimentos maus estiver alguma contaminação maligna, que se desfaça todo mal e venha a tua paz. Pelo nome santo de Jesus, eu clamo!

Eu te entrego de modo especial este parente com quem tenho esta dificuldade... (Se você tiver a fotografia desta pessoa perto pegue-a olhe ara ela e diga:) Abençoa... (fale o nome) em tudo o que ele necessita para ser feliz e liberta-me de todo mau sentimento em relação... (entregue também a dificuldade com parentes falecidos se talvez ficou alguma mágoa do passado).

Cerca com a tua luz, alegria e proteção a cada membro da minha família (vá lembrando teus familiares, nomeando um a um, imaginando-os sendo inundados por um banho de luz, de amor, de paz...)

Peço pelos meus parentes dominados por algum espírito de vício (tóxico, álcool...): liberta-os da sua escravidão.

Também quero te entregar os meus parentes falecidos, dai-lhes o descanso eterno e brilhe para eles a vossa misericórdia que purifica!

(Muitas vezes ficamos "amarrados" porque não fazemos esta entrega: entristecemos a Deus e não damos o descanso ao nosso ente falecido.)

Senhor eu te agradeço, pois creio que estás visitando minha família e minha casa com a tua bênção.

Creio que tudo isto está acontecendo em nome de Jesus Cristo, no poder do Espírito Santo, pela intercessão Virgem Maria, Aquela que pisa a cabeça da serpente!


Reze a Oração a São Miguel Arcanjo e a Oração de São Bento.

(Pegue um pouco de água benta e, fazendo o sinal da cruz, vá jogando nas fotografias e pelos comodos de sua casa. Enquanto joga, pode ir rezando o Creio e Aves-Marias. A água benta é um sacramental, devemos usá-la com fé Naquele que lhe dispensou a bênção, o Senhor!)

8 de março de 2013

Dai-me o feminismo verdadeiro!...


Neste dia da Mulher, oremos para mantermos nossa dignidade de sermos mulheres de Deus, exercendo o verdadeiro feminismo: aquele que nos mantém no Caminho, na Verdade e na Vida! Feliz Dia das Mulheres!


Oração da Mulher de Deus

Deus, meu Pai, o Senhor me criou como mulher com um propósito! Faz com que eu me alegre com minha condição, aceite minha natureza feminina e possa cumprir minha missão neste mundo apoiada nesta força especial que só as mulheres tem, com a sabedoria e a sensibilidade com as quais o Senhor mesmo me dotou. Dá-me a graça de ser uma filha que honra e ampara, uma irmã que auxilia com afeto, uma esposa que serve e ama; uma mãe que educa e é exemplo, uma amiga com quem se pode contar nas alegrias e nas tribulações, uma cidadã com a ética que vem da dignidade de ser mulher de Deus!

Dai-me o feminismo verdadeiro, o de filha que se sabe amada incondicionalmente por seu Pai e, por causa disso, se esforça por amar também!

Jesus, meu Salvador, o Senhor me convidou e escolheu para ser discípula e missionária Tua! Faz com que eu me espelhe em sua vida e ensinamentos, aderindo à Proposta do Reino de Deus concretamente em meus  empreendimentos e relacionamentos, sendo uma mulher coerente com a fé a qual aderi livremente e levando essa vivência adiante. Dá-me a graça do amor próprio na medida da caridade ao próximo e da renúncia de mim mesma e empunhadura corajosa das cruzes das jornadas multiplicadas da vida feminina!

Dai-me o feminismo verdadeiro, o de mulher de fibra que se doa por inteira, por amor às causas justas, por amor às pessoas que ama!

Espírito Santo, meu Santificador, o Senhor me fez filha do Pai e corpo do Filho pelo Batismo! Faz com que as sementes da Palavra lançadas no terreno fecundo do meu coração de mulher possam germinar os bons frutos espirituais, dons e carismas para minha própria evolução e para o bem comum. Dá-me a armadura da mulher renovada, comprometida com minha fé, porto-seguro da família e amigos, para que eu possa ter o empenho necessário na transmissão dos bons valores humanos neste tempo tão necessitado de pureza e bondade.

Dai-me o feminismo verdadeiro, o feminismo que vem do Alto, de fogo e de paz, que me faz uma mulher renascida da água e do Espírito!

Maria, minha Mãe, a Senhora que é modelo e proteção, carinho e intercessão! Faz com que eu tenha sempre muitos SINS para os planos do Pai em minha vida; que eu esteja sempre pronta a fazer tudo o que Jesus disser; que eu permita sempre que o Espírito me cubra com suas sombras. Roga por mim, para que eu tenha sempre a obediência de filha, a fibra de seguidora, a abertura de coração, a entrega total do meu coração de mulher a Deus.
Amém!

7 de março de 2013

Chegou o tempo para nós: ORAÇÃO



Persevere em sua busca a Deus PELA ORAÇÃO, meu irmão, minha irmã!
Uma música antiga da banda Vida Reluz canta: "Ao fim de tudo, SÓ ELE RESTARÁ!" Como isso é verdadeiro! 

Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação! (2 Cor 6, 2)
 
Chegou o tempo para nós! Chegou o tempo em nossas vidas em que as instabilidades em nossa relação com o Senhor devem cessar, os altos e baixos, as idas e voltas, para se estabelecer um tempo em que nós e Ele nos aprofundaremos nessa relação de amor divino-humana!

Só assim a consagração que Deus tem para nós vai se concretizar! Só assim nossa vida vai desestacionar! Só assim nossa vivência espiritual vai  descristalizar! E a paralisia que muitos de nós experimenta e tem retido os dons em nós será curada, em nome de Jesus! Assim, a missão que Deus confiou especialmente para a nossa história começará a tomar forma concretamente! 

Busque a Deus! Busque-O pela ORAÇÃO! O melhor dia é o HOJE! O melhor momento é AGORA! Agora! Enquanto ainda lê essas linhas! Fale com Deus! Ouça a Deus! Esteja com Ele!

Preste atenção: oração não é, a priori FAZER ALGO, oração é antes de mais nada ESTAR COM! Estar com Ele! Sim, talvez falar, talvez ouvir... Mas não perca de vista que ORAÇÃO só é fazer algo quando é FAZER AMIZADE! Amizade com o Senhor, dando vazão a todo amor de seu coração. A adoração mais cara a Deus é a que você oferece nessa comunhão amorosa no escondido das portas fechadas do seu quarto, seja ele onde for!

Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação! (2 Cor 6, 2)


Comece hoje! Comece agora! Busque a Deus! E busque-o pela ORAÇÃO! 

Fiquemos com o questionamento de Dom Bosco: "E se eu morresse hoje?" 


"A vida oferece tanta coisa
E sei que é tão fácil a gente se apegar
Mas tudo tem um começo e um fim
Tudo passa, tudo passará
Custei a entender o que dizia:
Que vale ao homem ganhar o mundo inteiro
E vir a perder a vida eterna?
Se ainda eu pensar em deixar o meu Senhor,
Me lembrarei que ao fim de tudo, só ele restará
Jesus, fica comigo
Eu imaginava não precisar de mais nada
E percebi que lá no fundo não tinha nem motivo pra viver
Jesus, fica comigo
És tudo que tenho e nada mais me resta
Hoje, meu maior motivo és tu"

4 de março de 2013

Frutifiquemos


O Evangelho do 3º Domingo da Quaresma (Ano C), Lucas 13, 1-9, traz a Parábola da Figueira. Ao meditar sobre ela, uma expressão me vem à cabeça: "É preciso mostrar serviço!" Como insiste o sempre bem-humorado, porém sempre ungido, Diácono Nelsinho Corrêa da Comunidade Canção Nova, o cristianismo não é feito de "geladeiras consagradas", anjos voadores com harpas e cabecinha inclinada, ou "sentimentalóides" apaixonados por um "Cristo-pessoal-intransfirível", desconectado de tudo o que estiver além do meu mundinho particular. Não, meus irmãos, o cristianismo não é isso! Ele é constituído de pessoas de carne e osso num mundo material, num dado momento histórico, numa comunidade concreta, que tiveram um encontro verdadeiro com esse Mestre e por causa disso, buscam multiplicar todo o conteúdo referente a Ele, com amor e verdade, com fé, mas também com obras! São Tiago no capítulo 2 de sua carta, a partir do versículo 13 e seguintes, expressa de maneira ultra objetiva a indissolubilidade da realidade "fé-obras", de modo que eu entendo que, quando o dono da vinha espera frutos de sua figueira, quando o Pai Celeste espera que eu frutifique pela ação do Espírito Santo, Ele quer muito mais do que ideias, sentimentos, emoções ou opiniões: Ele quer ver serviço. Ele quer anúncio, quer evangelização, quer missão, mas também quer uma conversão sincera, uma busca constante de santidade, a caridade em obras e verdade. 
Frutifiquemos, irmãos! Frutifiquemos, pois o tempo está passando e não sabemos quando nosso prazo findará. A Banda Dom tem uma música que eu gosto muito, chamada "Quanto tempo você tem" (Veja no link letra e vídeo http://letras.mus.br/banda-dom/205476/), cujo refrão fica martelando na minha cabeça: "Quanto tempo você tem? Será que você sabe quanto dura a vida? Tem que aproveitar o dom pra fazer o bem!"
O texto do Evangelho afirma que, antes de "reclamar" de qualquer coisa, o dono da vinha deixou o "barco correr" por três anos. Há quanto tempo estamos inutilizando a terra do Senhor sem mostrar serviço, seja Fé, seja Obras, ou seja ambos, como deveria ser? Ainda mais um ano é dado à figueira para que mostre "a que veio" e penso que, se estamos aqui, eu e você, eu digitando essas reflexões e você as lendo, é que nosso ano extra de "lambuja misericordosa" do Senhor começa a contar de agora. Eu tenho percebido isso em minha vida, quero que você perceba na sua também: o Senhor quer ver serviço. Isso, obviamente não podemos empreender só na carne, só na base da nossa disciplina ou força de vontade. Sem a abertura ao Espírito, o doador dos dons, os frutos não podem frutificar, não os frutos espirituais! Outros frutos, talvez...
Nos abramos à ação do Espírito e frutifiquemos com urgência! Não motivados a priori pelo medo de sermos cortados e excluídos da vinha do Senhor, simplesmente. Mas antes de mais nada para não decepcionarmos Aquele que nos criou, amou, cuidou, adubou, nos destinou e capacitou a darmos inúmeros frutos para nossa própria vida e para o mundo, nos deu infinitas chances para frutificarmos sem que lhe déssemos nenhum prova de gratidão e retribuição em contrapartida. Sim, pois se Ele nos exige os frutos, sendo Justo como é, é por que sabe que nunca nos faltou Sua ajuda para que o fizéssemos. Frutifiquemos! Por uma questão de justiça à graça que nunca nos falta: frutifiquemos! 
Na Missa, quando o Corpo sacrificado de Nosso Senhor se eleva nas mãos do Sacerdote dizemos: "Creio, Senhor, mas aumentai minha fé!" Possamos dizer e cumprir a partir de hoje: "Creio, Senhor, mas aumentai minha fé e também as minhas obras!"
A Virgem Maria, que em sua Virgindade pôde ser fecunda pela graça de Deus seja nossa advogada e protetora, amém!