22 de maio de 2015

Jesus, o Centro da nossa Família


(Texto de Rafael Vitola Brodbeck compartilhado pelo Facebook)

Aqui em casa, as crianças NÃO estão no centro. Tampouco, nós, os pais, estamos. Quem está no centro de nosso lar é Cristo, Nosso Senhor. Tudo gira em torno d'Ele. Tudo é feito tendo em conta Suas vontades. Tudo é pensado a partir de Seus critérios.

Na prática, isso significa que não são as crianças quem vão definir os programas de TV ou a música que escutaremos no carro, nem mesmo o tipo de passeio que vamos realizar. Por outro lado, não significa que, por sermos os adultos, iremos assistir a tudo o que quisermos, sem levarmos em conta as necessidades dos pequenos, e nem que não faremos razoáveis e justas abdicações de nossas vontades em prol do bem estar ou até mesmo do prazer delas, quando entendemos possível e correto. Enfim, não implica não cedermos aos filhos, quando percebemos que não é capricho.

Equilíbrio e ponderação auxiliam na tomada de decisões, respeitando, claro, a dinâmica de cada família e suas circunstâncias e características próprias.

O que importa é que a criança não reine absoluta, não seja o centro da família e o fiel da balança na tomada de decisões, e que se evite, igualmente, que os pais, que precisam, sim, ser as autoridades do lar, transmutem o justo governo da casa em uma tirania.

Colocar o Senhor em Seu devido lugar - o centro não só da Igreja, como da família, verdadeira Igreja Doméstica - ajuda nesse processo (além de ser indispensável para que o lar seja realmente cristão).

É d'Ele, é n'Ele e é com Ele que pensamos, sentimos, decidimos e agimos. Sabemos que os filhos não são eternas crianças - a infância não é um fim em si mesmo, mas uma preparação para a vida adulta, e isso implica em treino, em disciplina, em estímulo, em motivação e em rigor aplicado com amor, o que não significa que devam ser miniadultos desde já. 

Sabemos que eles não são nossos. Mas também não são do mundo. São de Deus. Somos pais apenas por participarmos, por um decreto do Senhor, de Sua própria Paternidade divina. E só imitando a Deus, ao Deus Encarnado, que é Homem como nós, e entronizando-O como Rei e Senhor de nossa residência e das almas e corpos que lá vivem, teremos não apenas a vida eterna no céu, mas uma sua antecipação em felicidade cá na terra, com pais firmes e carinhosos, e filhos alegres, responsáveis, decididos e livres.

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