28 de maio de 2011

LADAINHA DA HUMILDADE


1. Senhor, tende piedade de nós.
2. Cristo, tende piedade nós.
1. Senhor, tende piedade de nós.

2. Jesus manso e humilde de coração: ouvi-nos.
1. Jesus manso e humilde de coração: atendei-nos.
2. Jesus manso e humilde de coração: fazei o nosso coração semelhante ao Vosso.

1. Do desejo de ser estimado, livrai-me, Jesus!
2. Do desejo de ser amado, livrai-me, Jesus!
1. Do desejo de ser buscado, livrai-me, Jesus!
2. Do desejo de ser louvado, livrai-me, Jesus!
1. Do desejo de honrado, livrai-me, Jesus!
2. Do desejo de ser preferido, livrai-me, Jesus!
1. Do desejo de ser consultado, livrai-me, Jesus!
2. Do desejo de ser aprovado, livrai-me, Jesus!
1. Do desejo de ser adulado, livrai-me, Jesus!

2. Do temor de ser humilhado, livrai-me, Jesus!
1. Do temor de ser desprezado, livrai-me, Jesus!
2. Do temor de ser rejeitado, livrai-me, Jesus!
1. Do temor de ser caluniado, livrai-me, Jesus!
2. Do temor de ser esquecido, livrai-me, Jesus!
1. Do temor de ser ridicularizado, livrai-me, Jesus!
2. Do temor de ser escarnecido, livrai-me, Jesus!
1. Do temor de ser injuriado, livrai-me, Jesus!

2. Que os outros sejam mais amados do que eu – Ó Jesus, concedei-me a graça de desejá-lo!
1. Que os outros sejam mais estimados do que eu – Ó Jesus, concedei-me a graça de
 desejá-lo!
2. Que os outros possam crescer na opinião do mundo e que eu possa diminuir – Ó Jesus, concedei-me a graça de desejá-lo!
1. Que aos outros seja concedida mais confiança no seu trabalho e que eu seja deixado de lado – Ó Jesus, concedei-me a graça de desejá-lo!
2. Que os outros sejam louvados e eu esquecido – Ó Jesus, concedei-me a graça de desejá-lo!
1. Que os outros possam ser preferidos a mim em tudo – Ó Jesus, concedei-me a graça de desejá-lo!
2. Que os outros possam ser mais santos do que eu, contanto que eu pelo menos me torne santo como puder – Ó Jesus, concedei-me a graça de desejá-lo!

Ó Maria, Mãe dos humildes, rogai por nós!
São José, protetor das almas humildes, rogai por nós!
São Miguel, que fostes o primeiro a lutar contra o orgulho e o primeiro a abatê-lo, rogai por nós!
Ó justos todos, santificados a partir do espírito de humildade, rogai por nós!


ORAÇÃO
Ó Deus, que, por meio do ensinamento e do exemplo do Vosso Filho Jesus, apresentastes a humildade como chave que abre os tesouros da graça (cf. Tg 4,6) e como início de todas as outras virtudes – caminho certo para o Céu – concedei-nos, por intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria, a mais humilde e mais santa de todas as criaturas, aceitar agradecendo todas as humilhações que a Vossa Divina Providência nos oferecer. Por N. S. J. C. que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo.

Amém.



 (Cardeal  RAFAEL MERRY DEL VAL, Secretário de São Pio X).

27 de maio de 2011

O valor da amizade: Jesus, o amigo que nunca atraiçoa

 Tenho a consciência de que ninguém nesta vida jamais será mais meu amigo que Jesus de Nazaré. E esforço-me diariamente para corresponder a Seu amor e amizade. Tenho a a consciência de que, por amor a Ele, preciso procurar ser amiga de todos: os que simpatizo e os que não; os que me fazem bem e os que não; os que correspondem minha amizade e os que não... Por amor a Jesus, me esforço no apostolado da amizade pelos amigos que valem a pena e pelos que me deixam na mão também, pois é isso que Jesus me ensina com seu exemplo. E faço uma oração:  "Senhor, dai-me a graça de ser uma amiga verdadeira mesmo quando não houver reciprocidade; que eu possa encontrar em meus amigos o perdão para as minhas imperfeições nesta caminhada de afetividade e que haja para mim, por parte deles, igualmente esta complacência; que a alegria da convivêcia fraterna seja minha motivação para o anúncio de Teu Reino; que tua amizade seja meu alimento na busca de ser uma pessoa melhor: para os 'próximos' mais próximos e para Ti, Senhor!" Amém!




– Jesus, “o amigo que nunca atraiçoa”. NEle aprendemos o verdadeiro valor da amizade.
– A amizade é um grande bem humano que podemos sobrenaturalizar. Qualidade da verdadeira amizade.
– Apostolado com os amigos.

I. NINGUÉM TEM MAIOR AMOR do que aquele que dá a vida pelos seus amigos. Vós sois meus amigos [...]. Já não vos chamo servos [...], mas chamei-vos amigos1, diz-nos o Senhor no Evangelho da Missa.
Jesus é o nosso Amigo. NEle os Apóstolos encontraram a sua melhor amizade. Era alguém que os amava, a quem podiam comunicar as suas penas e alegrias, a quem podiam fazer perguntas com toda a confiança. Sabiam bem o que Ele desejava exprimir quando lhes dizia: Amai-vos uns aos outros... como eu vos amei2. As irmãs de Lázaro não encontraram melhor título que o da amizade para solicitarem a sua presença: o teu amigo está doente3, mandam dizer-lhe, cheias de confiança.

26 de maio de 2011

Olhos fitos nas mãos de sua Senhora...

"Como os olhos das escravas estão fitos nas mãos de sua senhora, assim os nossos olhos, no Senhor, até de nós ter piedade". 
Salmo 122, 2b

Assim nos ensina o salmista, e assim nós meditamos: olhos fitos nas mãos de Maria, Nossa Senhora, não nos impede de estarmos também com os olhos fitos no Senhor, única origem de todo bem. Sabemos que a piedade, a graça e a bênção virão do Senhor, mas quem é escravo do Filho, o é igualmente de sua Mãe.

"Não temas receber Maria por esposa (e digo eu, por mãe, modelo e intercessora), pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo." Mt 1, 20

A luta de Jacó

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 25 de maio de 2011 (ZENIT.org) – Apresentamos, a seguir, a catequese dirigida pelo Papa aos grupos de peregrinos do mundo inteiro, reunidos na Praça de São Pedro para a audiência geral.
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Queridos irmãos e irmãs:
Hoje, eu gostaria de refletir convosco sobre um texto do Livro do Gênesis que narra um episódio um pouco especial da história do patriarca Jacó. É um fragmento de difícil interpretação, mas importante na nossa vida de fé e de oração: trata-se do relato da luta com Deus no vau de Jaboc, do qual ouvimos um pedaço.
Como recordareis, Jacó tinha tirado do seu irmão Esaú a primogenitura, em troca de um prato de lentilhas, e depois recebeu de maneira enganosa a bênção do seu pai Isaac, que nesse momento era muito idoso, aproveitando-se da sua cegueira. Fugindo da ira de Esaú, refugiou-se na casa de um parente, Labão; tinha se casado, havia enriquecido e voltava à sua terra natal, disposto a enfrentar o seu irmão, depois de ter tomado algumas prudentes medidas. Mas quando tudo está preparado para este encontro, depois de ter feito que os que estavam com ele atravessassem o vau que delimitava o território de Esaú, Jacó fica sozinho e é agredido por um desconhecido, com quem luta a noite inteira. Esta luta corpo a corpo – que encontramos no capítulo 32 do Livro do Gênesis – se converte para ele em uma singular experiência de Deus.

23 de maio de 2011

Salvação é sermos libertos do mal que habita em nós

Praça de São Pedro
Quarta-feira, 18 de maio de 2011

Queridos irmãos e irmãs,
Nas duas Catequeses passadas, refletimos sobre a oração como fenômeno universal, que – ainda que de formas diversas – está presente nas culturas de todos os tempos. Hoje, ao contrário, gostaria de iniciar um percurso bíblico sobre esse tema, que nos guiará para aprofundar o diálogo de aliança entre Deus e o homem que anima a história da salvação, até o cume, à Palavra definitiva que é Jesus Cristo. Esse caminho nos levará a nos determos em alguns importantes textos e figuras paradigmáticas do Antigo e do Novo Testamento. Será Abraão, o grande Patriarca, pai de todos os crentes (cf. Rm 4,11-12.16-17), a oferecer-nos um primeiro exemplo de oração, no episódio de intercessão pelas cidades de Sodoma e Gomorra. E gostaria também de convidar-vos a aproveitar do percurso que faremos nas próximas catequeses para aprender a conhecer mais a Bíblia, que espero que tenhais nas vossas casas, e, durante a semana, dedicar-se a lê-la e meditá-la na oração, para conhecer a maravilhosa história do relacionamento entre Deus e o homem, entre Deus que se comunica a nós e o homem que responde, que reza.
O primeiro texto sobre o qual desejamos refletir encontra-se no capítulo 18 do Livro do Gênesis; narra-se que a malvadeza dos habitantes de Sodoma e Gomorra havia chegado ao seu ápice, tanto que se tornou necessário uma intervenção de Deus para realizar um ato de justiça e parar o mal, destruindo aquelas cidades. É aqui que se insere Abraão com a sua oração de intercessão. Deus decide revelar-lhe aquilo que está para acontecer e lhe faz conhecer a gravidade do mal e as suas terríveis consequências, porque Abraão é o seu eleito, escolhido para se tornar um grande povo e para fazer chegar a bênção divina a todo o mundo. A sua é uma missão de salvação, que deve responder ao pecado que invadiu a realidade do homem; através dele, o Senhor, quis reportar a humanidade à fé, à obediência, à justiça. E agora, esse amigo de Deus abre-se à realidade e à necessidade do mundo, reza por aqueles que estão para ser punidos e pede que sejam salvos.

21 de maio de 2011

Santa Bárbara, Virgem e Mártir

Análise – desfazendo preconceitos


Desde o mais célebre mártir até o mais obscuro, todos deram provas, perante a morte, de uma firmeza de ânimo e de uma serenidade que, independentemente da adesão à sua fé, suscitaram muitas vezes a maior admiração. (…) Fé absoluta em Jesus, esperança total na Promessa, caridade levada até o extremo da oblação de si mesmo: as três virtudes teologais efetivam-se no martírio com uma plenitude inigualável (ROPS, 1988, p. 186 e 189).
                Paira sobre a imagem de Santa Bárbara muito desconhecimento e algum sincretismo, o que possibilita certa desconfiança para os católicos que, vendo sua identificação com a figura de Iansã, entidade do candomblé muito popular em diversas localidades no Brasil, sentem-se confusos sobre o que de fato se refere à identidade católica da santa. As supertições da religiosidade popular são tantas que, sem uma pesquisa aprofundada de sua história e martírio, perde-se o sentido da devoção pelo modelo da fé vivida e testemunhada na figura em questão.
            Tal pesquisa encontra muitas dificuldades de ser empreendida, visto tratar-se de uma pessoa que viveu em tempos antiqüíssimos e cuja história ao longo dos anos se envolveu em relatos demasiado lendários. O fato de não figurar mais no Calendário Litúrgico da Igreja também dificulta seu conhecimento sob uma ótica cristã verdadeira, posto que sua memória litúrgica poderia ser um momento de catequese singular para os católicos, assim como ocorre nas missas dedicadas a outros santos.
            Contudo, a perseverança é mesmo caminho do êxito (Charles Chaplin). Se não se deixar se abater pelos obstáculos relacionados acima, o cristão pode encontrar no estudo sobre a vida de Santa Bárbara de Nicomédia, Virgem e Mártir da Igreja, um precioso testemunho de fé dos primeiros séculos do cristianismo, uma profunda mensagem espiritual para a vivência da fé em Cristo nos dias de hoje.

Relacionando a mensagem espiritual às Sagradas Escrituras

Conhecendo melhor e meditando sobre a história de Santa Bárbara de Nicomédia, alguns aspectos se destacaram. O primeiro deles foi o fato de que seu próprio pai foi o seu maior algoz na perseguição que sofreu para que renunciasse sua fé em Cristo. De fato, em Mt 10, 34-36, Jesus já afirmava: "Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Eu vim trazer a divisão entre o filho e o pai, entre a filha e a mãe, e os inimigos do homem serão as pessoas da própria casa". A história de Santa Barbara ilustra perfeitamente essas palavras. No dilema entre a obediência ao seu pai e a fidelidade à fé, Bárbara optou por seguir à risca o Evangelho, confiando nas promessas Nele contido:

17 de maio de 2011

O Ministério da Dança na realidade eclesial (Parte 3)






Observações Espirituais sobre a dança na Evangelização:
  


·           A dança é um louvor a Deus, em 1º lugar. Não se esquecer, quando estiver dançando, que primeiramente é a Deus que você pretende agradar com sua dança. “A arte sacra é verdadeira e bela quando corresponde, por sua forma, à sua vocação própria: evocar e glorificar, na fé e na adoração, o mistério transcendente de Deus (CIC 643).

·           A dança é um serviço: não é um favor e nem deve ser encarada como um privilégio. “Pois assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos foi mandado, dizei: - Somos uns servos inúteis; fizemos apenas o que devíamos fazer". (Lucas 17, 5-10). Não deve ser feita como um sacrifício (obrigação, no sentido de ser feita de má vontade, com falta de disponibilidade e de abertura), mas como resposta a um convite do Senhor. Ele nos chamou para esse serviço por que tem um desígnio específico, para nós que dançamos e para os que forem assistir. “Seduzistes-me, Senhor; e eu me deixei seduzir!” (Jer 20, 7)

·           Deve ser executada com profunda humildade. Sem humildade a dança não surte o efeito que Deus pretendia com ela em seus desígnios. “Revesti-vos de humildade; porque Deus resiste aos soberbos, mas dá a sua graça aos humildes”. (Pr 3,34).

·           Deve ser executada com unção, espiritualidade, fé, EM ORAÇÃO. A dança evangelizadora não é apenas arte, é muito mais, é PLANO DE DEUS. Aliás, é preferível que o dançarino que evangeliza seja uma pessoa realmente de Deus do que seja um exímio bailarino, que tenha verdadeira vida de oração do que seja um virtuose. O objetivo é a evangelização, e não dá um show. “Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (Jo 15, 5b)

O Ministério da Dança na realidade eclesial (Parte 2)


ORIENTAÇÕES GERAIS PARA MINISTÉRIOS DE DANÇA

O canto das Írias, da Comunidade Shalom

ATIVIDADES DO MINISTÉRIO:

       
É necessária a realização de reuniões para ensaio e outras para oração. Sugerimos que os ministros não se encontrem apenas para dançarem, mas que existam momentos para a parte técnica, outros para a espiritualização e, conforme a necessidade, outros também para organização de agenda, partilha, lazer, etc.
·         É indispensável a unidade com a paróquia, a participação ativa na vida litúrgica, nos eventos e formações paroquiais e é muito útil o acompanhamento do pároco ou algum diretor espiritual experiente.

FORMAÇÃO TÉCNICA:

O Ministério da Dança na realidade eclesial (Parte 1)


“A dança é uma das raras atividades humanas em que o homem
se encontra totalmente engajado: corpo, espírito e coração.”
(Dançar a vida, Maurice Béjart, Ed. Nova Fronteira, 1980.)

 

O lugar da Dança


Na vida: Dança é expressão subordinada ao ritmo. Desde a vida intra-uterina o homem o homem é “sensível aos ritmos, aos sons ritmados, à musica (...) o que, desde já, se constitui uma forma de dança.” (Educação Artística: luxo ou necessidade, Louis Percher, Ed. Summus, 1982). A criança, ainda pequena, quando se movimenta e “ilustra o canto com gestos simbólicos e com mímicas variadas (...) e quando brinca de roda (...) já está dançando”. (Percher, 1982). Na vida cotidiana está presente uma espécie de “essência da dança”, observável em sua ligação com os ritmos elementares que estruturam esse mesmo cotidiano, à cultura popular e ao contexto sócio-histórico. (Percher, 1982) “O lugar da dança é nas casas, nas ruas, na vida” (Béjart, 1980).

Na arte: “A dança é a arte do movimento e da expressão, onde a estética e a musicalidade prevalecem. (...) O corpo humano é o instrumento da arte da dança.” (Ballet: arte, técnica e interpretação. Dalal Achcar, Ed. Artes Gráficas, 1980). “É a arte de fazer passar emoções e ações à alma do espectador pela expressão verdadeira dos movimentos e dos gestos”. (Noverre)

13 de maio de 2011

13 de Maio: Nossa Senhora de Fátima, Rogai por nós!



E por isso, ó Mãe dos homens e dos povos, Vós que conheceis todos os seus sofrimentos e as suas esperanças, Vós que sentis maternalmente todas as lutas entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas, que abalam o mundo contemporâneo, acolhei o nosso clamor que, movidos pelo Espírito Santo, elevamos diretamente ao vosso Coração: Abraçai, com amor de Mãe e de Serva do Senhor, este nosso mundo humano, que Vos confiamos e consagramos, cheios de inquietude pela sorte terrena e eterna dos homens e dos povos. De modo especial Vos entregamos e consagramos aqueles homens e aquelas nações que desta entrega e desta consagração têm particularmente necessidade. “À vossa proteção nos acolhemos, Santa Mãe de Deus”! Não desprezeis as súplicas que se elevam de nós que estamos na provação!”
(Beato João Paulo II)