Na Quaresma, os cristãos se preparam para celebrar a Páscoa, que está no centro de todas as celebrações da Igreja e da fé cristã; com a Páscoa, comemoramos o Mistério Pascal da paixão, morte e ressurreição gloriosa de Jesus Cristo e nossa participação nesse Mistério de Cristo e da Igreja.
Durante a Quaresma somos convidados a rever nossa vida cristã, a fazer uma avaliação sobre como andamos no seguimento de Cristo e no progresso da virtudes cristãs; no final da Quaresma, na noite da Páscoa, faremos a renovação das promessas do nosso Batismo, que são os compromissos de nossa vida cristã. Devemos, pois, preparar-nos para renovar nossa adesão a Cristo, como seus discípulos missionários e amigos.
A Igreja nos indica os seguintes três exercícios quaresmais: a) o jejum - e neste conceito estão incluídas todas as formas de penitência, as escolhas e as necessárias renúncias e sacrifícios para correspondermos aos caminhos de Deus. Não existe vida cristã autêntica, sem seguir os Mandamentos de Deus e sem obedecer ao Evangelho de Cristo; e isso requer uma disciplina na vida e também sacrifícios e “cruzes”. O exercício do jejum deve ser um auxílio para a nossa conversão a Deus.
b) A esmola: com este conceito, entendemos toda forma de caridade e de solidariedade fraterna. Somos reconhecidos como cristãos através do amor a Deus e ao próximo; mas a tentação do egoísmo e do fechamento diante das necessidades do próximo é grande! A Quaresma nos estimula na prática das obras de misericórdia; sobre elas deveremos, um dia, responder diante de Deus: “eu tive fome... tive sede... estava sem roupa, sem casa, na prisão, doente...” (cf Mt 25). A Campanha da Fraternidade, cada ano, nos propõe um aspecto da vivência da caridade e da solidariedade fraterna. Neste ano, é a questão da saúde pública.
c) A oração é o 3º exercício quaresmal e este conceito envolve nossa comunhão e familiaridade com Deus, nas quis devemos crescer e nos aprofundar ao longo da vida. Não existe vida cristã, sem comunhão com Deus e esta se traduz na escuta atenta e assídua da Palavra de Deus, na oração pessoal e comunitária e na vivência da “amizade com Deus”. O cristão não é um estranho a Deus, mas um filho de Deus; bom filho não esquece do pai nem fica longe, sem ligar para ele...
Este é um tempo abençoado, um “tempo favorável”. Comecemos logo os exercícios da Quaresma e nos exercitemos neles cada dia, respondendo ao convite de Jesus, ouvido na Quarta Feira de Cinzas: “Convertei-vos e crede no Evangelho”. Rezemos mais intensamente; acolhamos a Palavra de Deus com atenção; façamos obras de penitência, cujo fruto será a conversão mais profunda a Deus e a alegria pascal.
Durante a Quaresma somos convidados a rever nossa vida cristã, a fazer uma avaliação sobre como andamos no seguimento de Cristo e no progresso da virtudes cristãs; no final da Quaresma, na noite da Páscoa, faremos a renovação das promessas do nosso Batismo, que são os compromissos de nossa vida cristã. Devemos, pois, preparar-nos para renovar nossa adesão a Cristo, como seus discípulos missionários e amigos.
A Igreja nos indica os seguintes três exercícios quaresmais: a) o jejum - e neste conceito estão incluídas todas as formas de penitência, as escolhas e as necessárias renúncias e sacrifícios para correspondermos aos caminhos de Deus. Não existe vida cristã autêntica, sem seguir os Mandamentos de Deus e sem obedecer ao Evangelho de Cristo; e isso requer uma disciplina na vida e também sacrifícios e “cruzes”. O exercício do jejum deve ser um auxílio para a nossa conversão a Deus.
b) A esmola: com este conceito, entendemos toda forma de caridade e de solidariedade fraterna. Somos reconhecidos como cristãos através do amor a Deus e ao próximo; mas a tentação do egoísmo e do fechamento diante das necessidades do próximo é grande! A Quaresma nos estimula na prática das obras de misericórdia; sobre elas deveremos, um dia, responder diante de Deus: “eu tive fome... tive sede... estava sem roupa, sem casa, na prisão, doente...” (cf Mt 25). A Campanha da Fraternidade, cada ano, nos propõe um aspecto da vivência da caridade e da solidariedade fraterna. Neste ano, é a questão da saúde pública.
c) A oração é o 3º exercício quaresmal e este conceito envolve nossa comunhão e familiaridade com Deus, nas quis devemos crescer e nos aprofundar ao longo da vida. Não existe vida cristã, sem comunhão com Deus e esta se traduz na escuta atenta e assídua da Palavra de Deus, na oração pessoal e comunitária e na vivência da “amizade com Deus”. O cristão não é um estranho a Deus, mas um filho de Deus; bom filho não esquece do pai nem fica longe, sem ligar para ele...
Este é um tempo abençoado, um “tempo favorável”. Comecemos logo os exercícios da Quaresma e nos exercitemos neles cada dia, respondendo ao convite de Jesus, ouvido na Quarta Feira de Cinzas: “Convertei-vos e crede no Evangelho”. Rezemos mais intensamente; acolhamos a Palavra de Deus com atenção; façamos obras de penitência, cujo fruto será a conversão mais profunda a Deus e a alegria pascal.
Publicado no "Povo de Deus", folheto litúrgico da Arquidiocese , no 1º domingo da quaresma
São Paulo, 26.02.2012
Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo
@DomOdiloScherer
São Paulo, 26.02.2012
Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo
@DomOdiloScherer
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