28 de setembro de 2011

Dom Carismático da Profecia - Parte 2


Dom Carismático da Profecia

Ao que Deus concede o carisma da Profecia, este fala sobre influência direta e sobrenatural do Espírito Santo de Deus. Ele se torna um porta-voz de uma mensagem de Deus para aquela assembléia reunida ou para o indivíduo que recebe oração.

A profecia é uma mensagem de Deus, uma manifestação do Espírito para o bem geral. Quando falamos de profecia, estamos nos referindo à comunicações do Senhor, que embora seja um anúncio de Deus, é dada através de uma pessoa que fala quando movida pelo Espírito. É um dom carismático do Espírito Santo pelo qual, através de uma pessoa que fala, Deus exerce o seu poder. O Senhor mesmo põe a sua palavra cheia de sabedoria, de força e de vida na boca de seus profetas. Deus manda dizer, o profeta fala e o povo escuta e recebe os benefícios de Deus.
A CNBB assim define o dom da Profecia:
“Dom da profecia: Na Bíblia, profeta é o que fala em nome de Deus. Significa, pois, um evangelizador. É a comunicação de assuntos espirituais aos participantes de reuniões comunitárias, aos quais se dirigem palavras de exortação e encorajamento. “Aquele que profetiza, fala aos homens: edifica, consola, exorta” (1 Cor 14,3). É um dom para o bem da comunidade e não tem em vista adivinhações futuras. (Orientações Pastorais sobre a Renovação Carismática Católica, CNBB, 27.11.1994)

CONTEÚDO DA PROFECIA

20 de setembro de 2011

Dom Carismático da Profecia - Parte 1

Dom da Profecia
A Sagrada Escritura atesta que Deus é amor (1 Jo 4, 8b).
Também o Catecismo da Igreja Católica, em seu parágrafo 27, explica que “o desejo de Deus está inscrito no coração do homem, já que o homem é criado por Deus e para Deus; e Deus não cessa de atrair o homem a si, e somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar”, ou seja, se o homem existe é porque Deus o criou por amor.
Após criá-lo, Deus revelou-se e doou-se ao homem por amor (CIC 68; Efe 1,9) ao longo da história da salvação até os dias de hoje.
Deus tem a iniciativa, vai à procura do homem, quer relacionar-se, comunicar-se em amor, quer revelar-se e doar-se ao homem.
A Dei Verbum em seus parágrafos 3 e 14, ilustra essa busca de Deus pelo homem desde o Antigo Testamento e no decurso de toda a história do povo de Israel, já no momento da criação, na época dos patriarcas, juízes, reis e por fim, através dos profetas, quis estreitar esta comunicação divino-humana, numa dinâmica na qual estes portavam a palavra de Deus e ofereciam ao povo.  
Na plenitude dos tempos, Jesus não portava a palavra de Deus: ELE ERA A PRÓPRIA PALAVRA ENCARNADA! Ele manifesta para o homem o Pai, sua Palavra, seu amor: 

O Ofício da Imaculada Conceição

Nossa Senhora disse no Magníficat (Lc 1, 48) que todas as gerações haveriam de proclamá-la bem-aventurada, e é exatamente isso que canta o Ofício de Nossa Senhora da Conceição. 
Utilizando-se da mesma metodologia da Liturgia das Horas, a oração Oficial da Igreja, pela qual o clero e os religiosos realizam o "ofício" do louvor a Deus na oração, este Ofício foi escrito na Itália, no século XV, pelo franciscano Bernardino de Bustis, e aprovado pelo Papa Inocêncio XI em 1678.
Para mim foi de muito proveito e eu indico muito este livro organizado pelo Pe. José Vidigal (Ed. Santuário) no qual, além do Ofício em si,  ele evidenciou a fundamentação bíblica desta belíssima oração e afirmou que devemos fazer a leitura do mesmo "tendo a Bíblia aberta à nossa frente e buscando nela as citações que serão indicadas". 
Façamos parte dessa geração da qual falou a Santa Palavra de Deus, que proclama a Maria bem-aventurada, anunciando os "grandes louvores da Virgem Mãe de Deus" pela recitação deste Ofício!
 

6 de setembro de 2011

Setembro: mês da Bíblia


No mês da Bíblia, recomendo uma leitura riquíssima: Exortação Apostólica Verbum Domini, do Papa Bento XVI.
Endereçada ao Episcopado, ao Clero, aos consagrados e também a nós, fiéis leigos, trata da Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja. 
A linguagem é muito acessível e o Papa Bento apresenta toda a riqueza da Palavra de Deus em várias situações da vida cristã de maneira individual e também no contexto eclesial, relacionando-a desde o seu uso na vida de oração pessoal e familiar, na liturgia, como também na providência do fenômeno da globalização e da internet. 
É um texto muito atual, esclarecedor e útil e vai fazer você se apaixonar (pela 1ª vez ou de novo) pela Bíblia e pela Tradição. 
Vale muito apena ser lido e relido, aprofundado e colocado em prática. 
Acesse por aqui:http://migre.me/4mWtG

Salmo 4


(Súplica em que predomina a expressão de confiança. Em meio à dura aflição o salmista dirige a sua oração vespertina a Deus, confiado em sua ajuda, já experimentada no passado. À base dessa convicção, admoesta os homens influentes a não se deixarem enredar nas intrigas palacianas, mas a reconsiderarem a sua conduta e restaurarem a sua confiança em Deus pela meditação particular e pela participação na liturgia comunitária. O ceticismo dos amigos derrotistas contrasta com a paz interior do salmista e sua confiança em Deus.)*

1.Ao mestre de canto. Com instrumentos de corda. Salmo de Davi.

2.Quando vos invoco, respondei-me, ó Deus de minha justiça, vós que na hora da angústia me reconfortastes. Tende piedade de mim e ouvi minha oração.

3.Ó poderosos, até quando tereis o coração endurecido, no amor das vaidades e na busca da mentira?

4.O Senhor escolheu como eleito uma pessoa admirável, o Senhor me ouviu quando o invoquei.  

5.Tremei, mas sem pecar; refleti em vossos corações, quando estiverdes em vossos leitos, e calai.  

6.Oferecei vossos sacrifícios com sinceridade e esperai no Senhor.

7.Dizem muitos: Quem nos fará ver a felicidade? Fazei brilhar sobre nós, Senhor, a luz de vossa face.

8.Pusestes em meu coração mais alegria do que quando abundam o trigo e o vinho.

9.Apenas me deito, logo adormeço em paz, porque a segurança de meu repouso vem de vós só, Senhor.


*(Comentários da Bíblia, Ed.Vozes)